Apelo à conversão - Lc 13,1-9
Neste 3º Domingo da Quaresma, Jesus intensifica o convite à conversão. Converter-se implica voltar para Deus e produzir os frutos do amor, da solidariedade e da paz. Que a caminhada quaresmal suscite em nós uma sincera e contínua obra de conversão para experimentar a misericórdia do Pai, que vem ao nosso encontro.
- Evangelho: Lc 13,1-9
O tema fundamental da liturgia de hoje é a conversão. Com este tema entrelaça-se o da libertação: o Deus libertador propõe-nos a transformação em homens novos, livres da escravidão do egoísmo e do pecado, para que em nós se manifeste a vida em plenitude, a vida de Deus.
A primeira leitura fala-nos do Deus que não suporta as injustiças e as arbitrariedades e que está sempre presente naqueles que lutam pela libertação. É esse Deus libertador que exige de nós uma luta permanente contra tudo aquilo que nos escraviza e que impede a manifestação da vida plena.
A segunda leitura avisa-nos que o cumprimento de ritos externos e vazios não é importante; o que é importante é a adesão verdadeira a Deus, a vontade de aceitar a sua proposta de salvação e de viver com Ele numa comunhão íntima.
O Evangelho contém um convite a uma transformação radical da existência, a uma mudança de mentalidade, a um centrar nossa vida de forma que Deus e os seus valores passem a ser a nossa prioridade fundamental. Se isso não acontecer, diz Jesus, a nossa vida será cada vez mais controlada pelo egoísmo que leva à morte.
Não se trata de penitência externa, ou de um simples arrependimento dos pecados; trata-se de um convite à mudança radical da mentalidade e das atitudes, de forma que Deus e os seus valores passem a estar em primeiro lugar.
É este caminho que somos chamados a percorrer neste tempo, a fim de renascermos, com Jesus, para a vida nova do Homem Novo. Concretamente, em que é que a minha mentalidade deve mudar? Quais são os valores a que eu dou prioridade e que me afastam de Deus e das suas propostas?
Essa transformação não pode ser adiada. Temos à nossa disposição um tempo relativamente curto: é necessário aproveitá-lo e deixar que em nós cresça, o mais cedo possível, o Homem Novo. Está em jogo a nossa felicidade, a vida em plenitude.
Peçamos ao Senhor que nos fortaleça na fé, para que nossa vida seja uma contínua busca de comunhão, por meio de um arrependimento sincero e de conversão urgente.
Algumas dicas para a nossa liturgia. A cor litúrgica é o roxo.
Continuamos a insistir no silêncio e na sobriedade da celebração. A procissão de entrada seja realiza de maneira organizada na seguinte sequência: cruz, símbolos, leitores, acólitos e presidente da celebração.
Fazer a bênção e aspersão da água. Encontramos esse rito na pagina 1001 do missal romano. Enquanto se faz aspersão se canta um próprio para aspersão.
O Evangelho deste Domingo pode ser encenado ou dialogado. É importante que se for dialogado ou encenado, tenha fidelidade ao texto original, sem alterações.
No momento da apresentação das oferendas valorizar o jovens para entrarem com os dons do pão e do vinho.
No final da celebração lembrar das confissões nas comunidades da paróquia.
Diocese de Jales.
*Cantos litúrgicos para esse dia em breve.
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